terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Obrigado, Carmem Dolores

 

SINOPSE

«A voz, ex-libris da identidade que a definiu, tornou-a referência na comunicação em língua portuguesa, ao serviço da grande literatura (sobretudo poesia), que tem divulgado encantatoriamente. No teatro, no cinema, na televisão, em recitais, em livros, em conferências, Carmen Dolores transformou a carreira pessoal numa obra de abertura aos outros, de acrescentamento dos outros, ajudando a despertar para a cultura várias gerações de nós, gerações que lhe são para sempre devedoras (…).
Carmen Dolores soube abandonar os palcos em apoteose - na peça Copenhaga, superiormente encenada por João Lourenço - mas não o público, que a esse continua ligada pela escrita (fascinantes as suas memórias), pelo convívio (é uma oradora notável), pela disponibilidade de subtilíssimas atenções.
A busca da harmonia e da sabedoria, da solidariedade e da criatividade marcou-a indelevelmente, corajosamente - veja-se a sua lucidez nos Vejaímpares Comediantes de Lisboa e Teatro Moderno de Lisboa, por exemplo; veja-se a sua intensidade nas inigualáveis Espingardas da Mãe Carrar e Danças da Morte (as duas magníficas versões de Jorge Listopad), por exemplo. Maravilhosa Carmen Dolores!» - +.
Fernando Dacosta

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Da comunicação social, neste dia em que Carmem Dolores nos deixa: por exemplo, no Observador. 

 

 

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