Demorou, mas chegou, a controversia em torno da RASPADINHA DO PATRIMÓNIO. Talvez devido ao anúncio do seu lançamento no Dia Internacional dos Museus. Aqui no Elitário Para Todos já tinhamos dado por ela. Em 20 de outubro passado este post:PARA ESMIUÇAR A PROPOSTA DO ORÇAMENTO DO ESTADO 2021 | Entre a «Raspadinha» e a Informação sobre o Fundo de Salvaguarda de Património Cultural ...
Agora, de quem se debruçou sobre o «tema» e conhecemos: o Governo Sombra onde o assunto foi lançado com a acutilância de Ricardo Araujo Pereira - por exemplo, assinala que ninguém se lembraria de lançar uma «raspadinha» para financiar a saúde ou a educação... mas para a cultura ...; e este trabalho no Observador, lá se pode ler: «(...)Em suma, ir buscar cinco milhões de euros à custa do vício não só é perigoso, como nos deve deixar a todos perplexos. Como foi possível fazer passar uma medida desta natureza com a justificativa de, transcrevendo as palavras da ministra da Cultura, Graça Fonseca, “que cada cidadão se sinta parte da missão nacional de preservar o património. Fazer com que cada um de nós se sinta parte de algo que tem de ser de todos. 2021 será também o ano de envolvermos todos nesta missão nacional”. (...)».
Parece que se contraria o escrito no JN - O que é a raspadinha do Património Cultural? - :«É uma medida polémica? Apesar de vários estudos terem amplamente demonstrado que a raspadinha é consumida por famílias mais carenciadas e vulneráveis, e que este jogo é susceptível de provocar adição, a medida não causou qualquer controvérsia».
Em suma, Senhora Governante, talvez com propriedade, «festa estragada» ...
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