quarta-feira, 2 de junho de 2021

CONTINUAR A APRENDER COM AUGUSTO M. SEABRA | foi-lhe dada carta branca para uma programação na Cinemateca | A NÃO PERDER

 

Veja a Programação 

E se puder não perca esta entrevista no Público:

 

 Excerto:

 «Augusto M. Seabra Um dos mais influentes críticos e programadores do pós-25 de Abril passa-nos a sua memória e a sua história através de 21 Filmes, num ciclo que coincide com a doação do seu espólio documental a instituições públicas

(...) Quando surgiu a hipótese desta Carta Branca, que limites tinha ou que limites se impôs? O que quis escolher? São filmes muito diversos. Em termos genéricos, são subordinados à ideia de descoberta de autores e de cinematografias. Correspondem muito às minhas memórias de descoberta: tenho histórias relacionadas com quase todos estes fillmes. Quando comecei a elaborar a lista, ficou nos 27 filmes, salvo erro, e era preciso escolher um máximo de 20 [são na realidade 21], o que já é bastante para uma Carta Branca. Houve um trabalho de selecção, por diversos critérios: ou porque as cópias eram difíceis de obter ou porque os Fillmes tinham passado há pouco na Cinemateca. (...)»

 

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Esta iniciativa da Cinemateca é daquelas coisas que  enchem: reconhecer e homenagear a actividade  de AMS  tem grandeza. O texto acima mostra a justeza do acto.  E muitos serão os que reconhecem o quanto aprenderam com o homenageado. Por aqui no Elitário Para Todos há desses. E este ciclo da Cinemateca dá-lhe continuidade ... Em particular, bom seria que as INSTITUIÇÕES não esquecessemo legado que decorre disto que nos é dado ler: «Last but not the least, impõe-se lembrar que, enquanto crítico, Augusto Seabra foi para além do horizonte mais habitual desta prática. Com frequência, os seus textos ultrapassaram em muito o domínio estrito da análise de obras ou espetáculos, transformando-se em reflexões continuadas sobre o papel das instituições e da política cultural no nosso país. A esse outro nível, a sua intervenção foi mais uma vez feita de conhecimento, memória, ponto de vista, e, o que não é nada despiciendo, raro espírito de independência, nunca poupando a priori quaisquer entidades, grupos ou instituições – disso não se excluindo esta casa, que, repete-se, com toda a justiça o homenageia.(...).

Estamos gratos.

 

 

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