Por mais que a muitos custe, como tantas vezes o temos tentado demonstrar, consideramos que o Diploma acima não vem resolver as obrigações do ESTADO (Central) na esfera do SERVIÇO PÚBLICO que deve garantir para as artes. Mesmo que somado ao que demais existe. E aí logo um dos problemas: estas coisas não podem ser somatórios. Têm de ser sistémicas de raíz. Então, ao lermos que « o presente programa de apoio, conjuntamente com a regulamentação do processo de credenciação, vem consolidar definitivamente a criação da RTCP, há muito exigida pelo setor artístico, pelas autarquias e pelos cidadãos», não pode ser tão conclusivo. Quando muito pode referir algum setor artístico, algumas autarquias, alguns cidadãos ... É que uma Rede desta natureza ser «voluntária» não cola; é que um serviço público como este ser garantido por concurso é contranatura; é que a descentralização na cultura e nas artes é outra coisa! ... É que na situação miserável em que nos encontramos não podemos seguir a «passo de caracol»!
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