« (...) Da
arte ao jornalismo, a IA está a abalar a indústria
fotográfica. É fácil perceber porquê quando vemos a qualidade
fotorrealista das imagens de Toledano (mesmo que pintalgadas por um surrealismo
que, propositadamente, as "denuncia"), Blake Wood (através da IA,
reescreve parte de um passado doloroso em imagens tão realistas que nos
baralham) e outros artistas. Em
2023, o prestigiado festival de fotografia PhotoVogue dedicou a sua edição à
imagem sintética gerada por IA, causando indignação entre fotógrafos. A Adobe
começou a comercializar imagens sintéticas do conflito em Gaza. Nasceu uma
revista de moda que dispensa o recurso a fotógrafos ou a modelos – toda uma
economia trocada pela IA. A instituição Vogue introduz imagens geradas por IA
nas suas edições. Como
fica a arte fotográfica no meio desta revolução? E o ser humano? É o que Ana
Marques Maia conta no tema de capa desta edição (...)». Excerto do texto de Pedro Rios da Newsletter do Ípsilon de 16 FEV 2024.
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Bem sabemos, haverá quem ache estranho que por aqui se pense que coisas destas, do avanço tecnológico, como a Inteligência Artificial, podiam/deviam ser objeto de interesse na campanha eleitoral em curso, mas é o que consideramos. Nomeadamente: pelo impacto no processo criativo na esfera da Cultura e das Artes; a repercussão nos públicos; pelas transformações no mercado do trabalho ... Ou seja, o futuro tem de ser discutido.
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Se puder não perca o trabalho do Ípsilon. Para «espicaçar o apetite» esta passagem:
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