domingo, 18 de fevereiro de 2024

PARA O QUE NÃO DEVIA ESTAR AUSENTE DO DEBATE ELEITORAL | « (...) Da arte ao jornalismo, a IA está a abalar a indústria fotográfica. É fácil perceber porquê quando vemos a qualidade fotorrealista das imagens de Toledano (mesmo que pintalgadas por um surrealismo que, propositadamente, as "denuncia"), Blake Wood (através da IA, reescreve parte de um passado doloroso em imagens tão realistas que nos baralham) e outros artistas.(...)»

 

« (...)  Da arte ao jornalismo, a IA está a abalar a indústria fotográfica. É fácil perceber porquê quando vemos a qualidade fotorrealista das imagens de Toledano (mesmo que pintalgadas por um surrealismo que, propositadamente, as "denuncia"), Blake Wood (através da IA, reescreve parte de um passado doloroso em imagens tão realistas que nos baralham) e outros artistas. Em 2023, o prestigiado festival de fotografia PhotoVogue dedicou a sua edição à imagem sintética gerada por IA, causando indignação entre fotógrafos. A Adobe começou a comercializar imagens sintéticas do conflito em Gaza. Nasceu uma revista de moda que dispensa o recurso a fotógrafos ou a modelos – toda uma economia trocada pela IA. A instituição Vogue introduz imagens geradas por IA nas suas edições. Como fica a arte fotográfica no meio desta revolução? E o ser humano? É o que Ana Marques Maia conta no tema de capa desta edição (...)».  Excerto do texto de Pedro Rios  da Newsletter do Ípsilon de 16 FEV 2024.
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Bem sabemos, haverá quem ache estranho que por aqui se pense que coisas destas, do avanço tecnológico, como a Inteligência Artificial, podiam/deviam ser objeto de interesse na campanha eleitoral em curso, mas é o que consideramos. Nomeadamente: pelo impacto no processo criativo na esfera da Cultura  e das Artes;  a repercussão nos públicos; pelas transformações no mercado do trabalho ... Ou seja,  o futuro tem de ser discutido.
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Se puder não perca o trabalho do Ípsilon. Para «espicaçar o apetite» esta passagem:



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