terça-feira, 27 de fevereiro de 2024

«Projecto de investigação, FANGA é um tríptico de perfinst (“FANGA I”, “FANGA II” e “FANGA III”) ao serviço do romance homónimo de Alves Redol, um dos ápices da literatura neo-realista portuguesa, que se inspira também nas gravuras com que Manuel Ribeiro de Pavia ilustrou a edição da obra de 1948. FANGA enaltece a força do exemplo, a consciencialização política, a dignidade popular, a solidariedade laboral, também o respeito pelo ambiente que Manuel Caixinha e companheiros protagonizam, numa obra que ecoa temáticas como as violências doméstica e de género, o assédio sexual, a exploração de classes, a pobreza, a iliteracia, entre outras, desafortunadamente ainda tão presentes nas sociedades mundiais contemporâneas»

 


APRESENTAÇÃO

Projecto de investigação, FANGA é um tríptico de perfinst (“FANGA I”, “FANGA II” e “FANGA III”) ao serviço do romance homónimo de Alves Redol, um dos ápices da literatura neo-realista portuguesa, que se inspira também nas gravuras com que Manuel Ribeiro de Pavia ilustrou a edição da obra de 1948. FANGA enaltece a força do exemplo, a consciencialização política, a dignidade popular, a solidariedade laboral, também o respeito pelo ambiente que Manuel Caixinha e companheiros protagonizam, numa obra que ecoa temáticas como as violências doméstica e de género, o assédio sexual, a exploração de classes, a pobreza, a iliteracia, entre outras, desafortunadamente ainda tão presentes nas sociedades mundiais contemporâneas.

“FANGA III” é uma leitura duracional de quatro horas por dia à razão de três dias por semana que investe nas obras originais de Redol e Pavia mas também na herança das suas gémeas “FANGA I” e “FANGA II“. O mesmo espaço do Gabinete Curiosidades Karnart em que decorreu “FANGA I”, acolhe entradas e saídas de visitantes que a qualquer momento desfrutam de um incessante e contínuo vaivém de trabalho plástico-performativo às mãos de uma intérprete-manipuladora, Valentina Parravicini, que constrói e instala, desconstrói e arruma objectos rurais, artesanais, naturais, sempre ditos com alma, numa vertigem acompanhada por criações fílmicas que se projectam não só mas também por via de técnicas de mapeamento vídeo. A anfitriã-bailarina, que solitariamente ocupa o tempo e a cena, resume e concentra ensinamentos e experiências das versões anteriores de FANGA, em cujas matrizes “FANGA III” ancora de forma determinante.

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