De facto, como certamente se passa com outros, todos os dias nos chega informação sobre o que vai acontecendo por esse País fora na esfera da cultura e das artes. Para isso, é só constituirmos a «nossa rede» de alertas. Umas vezes reparamos no que nos chega, outras nem tanto - o tempo não chega para tudo. Mas foi nesta rotina que paramos na noticia acima «CENDREV levou 16.000 pessoas ao Emblemático Teatro Garcia de Resende, em Évora, em 2023» . Rastilho que nos levou a deambular pelo seu site . Com alguma nostalgia (mas cheia de futuro), confessemos, é que no Elitário Para Todos há quem tenha acompanhado a vida daquele Projeto desde o momento em que Mário Barradas logo a seguir ao 25 de Abril rumou a Évora (e no bolso apenas o dinheiro que o Norberto Ávila tinha adiantado - e quem sabe disso?). Certamente que na memória de muitos palavras e ações - autênticos programas - que se foram desenvolvendo ao longo dos anos e que continuam a estar presentes: Teatro Garcia de Resende; Centro Cultural de Évora; descentralização teatral; companhia de teatro profissional; Teatro amador; Bonecos de Santo Aleixo; Escola de Formação Teatral; Unidade para a infância; revista Adágio; Évora Capital Nacional de Teatro; BIME; Centro Regional das Artes do Espectáculo; Serviço Público de Teatro (ah, quando Mário Barradas falou pela primeira vez do conceito, o espanto) ... Estudar o Centro Cultural de Évora/Centro Dramático de Évora, é conhecer um bom pedaço, e de qualidade, que nos chegou a partir do 25 de ABRIL. Uma boa iniciativa para, a nosso ver, se comemorar os 50 ANOS DE ABRIL. E a iniciativa devia ser, mais uma vez, na nossa avaliação, INSTITUCIONAL - como serviço público a garantir, além dos «procedimentos concursais». Naturalmente ... Talvez a DGARTES e a COMISSÃO ainda possam enriquecer a sua «parceria» - quem sabe!
É de perder a paciência, tem de haver VIDA para além dos CONCURSOS! Neste particular a intervenção estatal não se pode esgotar numa CENTRAL DE APOIOS! Até se podia discutir isto na esfera das COMEMORAÇÕES ... ao mesmo tempo que se fazia um balanço do percurso de abril. E uma vez mais até se pode/deve discutir na Campanha Eleitoral. Não desistimos!
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