quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

«ÉVORA» | e quem a «inundou de cultura» | REVISITAR TEXTO DE ABÍLIO FERNANDES PRODUZIDO NO ÂMBITO DO SEMINÁRIO «ORGANIZAÇÕES, CULTURA & ARTES»| RIQUEZA A NÃO DESPERDIÇAR

 



«ÉVORA» destaca-se na informação que nos tem chegado nos últimos tempos:  desde logo porque vai ser Capital Europeia da Cultura; depois é o Cendrev é dizer-nos da sua atividade;  a CDU que tem uma jovem como cabeça de lista às Eleições em curso; é o Ministro da Cultura que foi a Évora e de lá como se pode ler, por exemplo, no jornal Público, diz-nos que «recusa aumentar polémica sobre quadro de Domingos Sequeira _ Adão e Silva remeteu a possível compra de Descida da Cruz para a comissão de aquisição de obras de arte. No domingo, o ICOM exigira respostas ao Governo sobre a saída da obra» - veja o post anterior. ... E tudo isto nos leva a olhar de forma mais demorada para ÉVORA em contexto cultural, nos dias mais recentes, e assim germina o que registamos neste post ...

De facto, como certamente se passa com outros, todos os dias nos chega informação sobre o que vai acontecendo por esse País fora na esfera da cultura e das artes. Para isso, é só constituirmos a «nossa rede» de alertas. Umas vezes reparamos no que nos chega, outras nem tanto - o tempo não chega para tudo. Mas foi nesta rotina que paramos na noticia acima «CENDREV levou 16.000 pessoas ao Emblemático Teatro Garcia de Resende, em Évora, em 2023» . Rastilho que nos levou a deambular pelo seu site . Com alguma nostalgia (mas cheia de futuro), confessemos, é que no Elitário Para Todos há quem tenha acompanhado a vida daquele Projeto desde o momento em que Mário Barradas logo a seguir ao 25 de Abril rumou a Évora (e no bolso apenas o dinheiro que o Norberto Ávila tinha adiantado - e quem sabe disso?). Certamente que na memória de muitos palavras e ações - autênticos programas -  que se foram desenvolvendo ao longo dos anos e que continuam a estar presentes: Teatro Garcia de Resende; Centro Cultural de Évora;   descentralização teatral; companhia de teatro profissional; Teatro amador; Bonecos de Santo Aleixo; Escola de Formação Teatral;  Unidade para a infância;  revista Adágio; Évora Capital Nacional de Teatro; BIME; Centro Regional das Artes do Espectáculo; Serviço Público de Teatro (ah, quando Mário Barradas falou pela primeira vez do conceito, o espanto) ...  Estudar o Centro Cultural de Évora/Centro Dramático de Évora, é conhecer um bom pedaço, e de qualidade, que nos chegou a partir do 25 de ABRIL. Uma boa iniciativa para, a nosso ver, se comemorar os 50 ANOS DE ABRIL. E a iniciativa devia ser, mais uma vez, na nossa avaliação, INSTITUCIONAL - como serviço público a garantir, além dos «procedimentos concursais». Naturalmente ... Talvez a DGARTES e a COMISSÃO ainda possam enriquecer a sua «parceria» - quem sabe!    


Veja aqui

É de perder a paciência, tem de haver VIDA para além dos CONCURSOS! Neste particular a intervenção estatal não se pode esgotar numa CENTRAL DE APOIOS! Até se podia discutir isto na esfera das COMEMORAÇÕES ... ao mesmo tempo que se fazia um balanço do percurso de abril. E uma vez mais até se pode/deve discutir na Campanha Eleitoral. Não desistimos!

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E foi neste ambiente que nos lembrámos do que Abílio Fernandes  - é a MEMÓRIA, como riqueza, que tanto prezamos e que tanta falta faz  - a que nos referimos em post anterior:ABÍLIO FERNANDES | QUE BELAS E MERECIDAS PALAVRAS A PROPÓSITO DO SEU DOUTORAMENTO HONORIS CAUSA PELA UNIVERSIDADE DE ÉVORA| «Inundou» a cidade de cultura | E LEMBRAMOS A SUA PARTICIPAÇÃO NO SEMINÁRIO «ORGANIZAÇÕES, CULTURA & ARTES». E aqui chegados, mais palavras para quê? Nada se pode sobrepor à reprodução do texto, e por isso o fazemos a seguir:



 

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