segunda-feira, 22 de março de 2021

JOSÉ JORGE LETRIA |«Regime precário aflige artistas»

 

Correio da Manhã | 20MAR2021

(Veja também   «Largas centenas de artistas que atuam nos palcos regionais em situação dramática (SPA)» )

 

O sublinhado do artigo/crónica é nosso. Toca num problema que  inunda o Elitário Para Todos. De facto, o designado ESTATUTO DO ARTISTA é essencial, mas pode resolver pouco se  demais medidas estruturantes não forem tomadas. Estruturantes, de verdade.Nomeadamente,  pensamos que se o sistema de financiamento às artes, vulgo «APOIOS», continuar a ser o que é (mesmo com as mudanças anunciadas, é mais do mesmo), e a Rede de Teatros prevista (não assenta num estudo minimo, não tem memória), não vão operar as refundações indispensáveis. Precisamos de muito mais. Como tantos defendem, nos quais nos incluimos, e se pratica noutros Países, precisamos, desde logo, de explicitar o que na esfera da CULTURA E DAS ARTES cai no «mercado» - que merece ser apoiado como as demais actividades, são as tais indústrias culturais e criativas - cuja lógica é diferente do que deve estar no âmbito do SERVIÇO PÚBLICO, e que também precisamos  saber onde começa e acaba do curto ao longo prazo.

Em especial, e voltando ao Estatuto, até hoje ainda não vimos que análise foi feita desta lei da Assembleia da República e o porquê do seu falhanço:

Se não se estiver atento é capaz de acontecer o mesmo ao ESTATUTO DO ARTISTA agora em elaboração. Em RESUMO, é fundamental que AO MESMO TEMPO se esteja a fazer muita coisa «certa» ...  Começando por tirar o SETOR da(s) fome(s) que  matam ...



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