SINOPSE
«Passam, em 2021, oitenta anos sobre a
primeira edição de Esteiros, de 1941 (com capa original de Álvaro Cunhal) - um
livro que marcou várias gerações de leitores ao mostrar-lhes personagens que
ficaram para sempre na nossa recordação, «os filhos dos homens que nunca foram
meninos» (é essa a dedicatória a abrir o romance): Gaitinhas, Guedelhas,
Gineto, Maquineta e Saguí. São eles os heróis anónimos de um diálogo entre o
humano e a Natureza, a denúncia da injustiça e a busca de redenção, a
solidariedade e a denúncia da pobreza e da penúria.
O romance, uma das referências mais emblemáticas do movimento neorrealista
português, foi de leitura obrigatória nas escolas secundárias portuguesas
durante duas décadas. É hoje um livro quase esquecido. No entanto, graças à sua
ingenuidade, bravura e simplicidade, Esteiros é um documento marcante da
história portuguesa do século xx - e deve ser relido para que não esqueçamos a
fotografia amarga desses anos». +.
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