Bom, em mês de agosto não apetece comentar o que acaba de ser publicado. Apenas dizer que não amaina, antes pelo contrário, aquela sensação de retrocesso no que à Gestão Pública diz respeito. E a pergunta que nos vai assolando cada vez mais: quem se deveria pronunciar sobre estas coisas? Dado que por aqui há economistas, inevitavelmente, desaguamos na ORDEM DOS ECONOMISTAS. Digam alguma coisa! Na comunicação social não vemos especialistas, mas que não nos falte, ... Ainda, aquela «substituição» parece o equivalente à «nomeação em regime de substituição».«POR SUBSTITUIÇÃO», uma nova figura? Também como grande sobra, quem andou por Escolas de Gestão, nomeadamente pelas que cobriam a «coisa pública», deve ter vontade de ir devolver os diplomas. De facto no que acaba de ser publicado há por ali escrita que tecnicamente não se atinge! Sim, estamos com cuidado nas palavras a utilizar ..., queremos contribuir para «a solução», aderindo-se a expressão que tanto se ouve. E para terminar, na Administração Pública continuamos a trabalhar por decreto: reparemos naquele pormenor das orientações! Em definitivo, a GESTÃO LEGALISTA em todo o seu esplendor. Ou será o retorno a que na ADMINISTRAÇÃO não há lugar à «gestão»? Por favor, não! A Gestão Pública tem fundamento teórico, e práticas de referência que mostram que o SERVIÇO PÚBLICO não a pode dispensar.
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