Veja no post anterior ;EUGÉNIO LISBOA | «Vamos Ler»
Recebe-nos no seu apartamento em São Pedro do Estoril, com livros, discos, DVD, jornais e revistas por todo o lado. E durante duas horas regressa ao “paraíso” que era a Lourenço Marques da infância e juventude, aos combates do fim do Império e ao fim abrupto, doloroso, quando teve de escolher uma nacionalidade, embora se sentisse tão africano quanto europeu. Engenheiro de profissão, activíssimo na vida cultural moçambicana, foi depois professor em universidades portuguesas e estrangeiras e durante 17 anos conselheiro cultural da nossa Embaixada em Londres, tendo contribuído decisivamente para a edição inglesa de muitos clássicos portugueses.
A
sua ininterrupta colaboração na imprensa está reunida em várias
colectâneas de crítica e ensaio, como “Crónica dos Anos da Peste”, “As
Vinte e Cinco Notas do Texto”, “Portugaliae Monumenta Frivola”, “O
Objecto Celebrado”, “Indícios de Oiro” e “Uma Conversa Silenciosa”.
Escreve desde 1957 sobre José Régio, de quem foi amigo e é defensor
intransigente. Entre 2012 e 2017 publicou as suas memórias, “Acta Est
Fabula”, em seis volumes. E é fácil percebermos que podiam ser muitos
mais. (...).».
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