domingo, 28 de abril de 2024

LUÍS MIGUEL CINTRA | nos «50 nomes para 50 anos» de Miguel Sousa Tavares no semanário Expresso|APROVEITEMOS A «DEIXA» PARA LEMBRAR A ACUMULAÇÃO DE PAPÉIS DE GENTE DE TEATRO QUE NOS GARANTE GRANDE PARTE DO SERVIÇO PÚBLICO QUE TEMOS POR UM «ÚNICO SALÁRIO» QUANDO O HÁ ...

 

 

« 50 nomes para 50 anos

Todos falarão e escreverão sobre os 50 anos do 25 de Abril, uns melhor, outros pior; uns com mais sinceridade, outros com mais circunstância. Mas não haverá muito mais a acrescentar. A minha homenagem à data e a estes 50 anos é feita sob a forma de 50 nomes de gente que, ao longo deles e no meu critério pessoal, ajudaram a tornar os dias melhores. Por ordem alfabética:

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 Luís Miguel Cintra Começou antes de Abril, com a fundação da Cornucópia, ao lado de Jorge Silva Melo, e continuou depois incansavelmente, acumulando todas as funções no teatro com as de actor de Manoel de Oliveira.

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Até pensávamos que MST «não ligava ao Teatro». Aquele «acumulando todas as funções no teatro» espevitou-nos, e leva-nos uma vez mais a aproveitar e a lembrar aos «poderes» que é preciso olhar para isso para se determinar o valor do ORÇAMENTO DO ESTADO destinado à cultura, na circunstância à atividade teatral. Ah, não se podia estar mais de acordo com o destaque dado a Luís Miguel Cintra. Em quaisquer «50 nomes». No caso também juntávamos CRISTINA REIS. Sem ela a CORNUCÓPIA teria sido outra coisa. Faz parte da sua identidade. Ao lado, não esquecemos a atenção que deu à nossa «RENDIBILIDADE DO GRATUITO» quando gente aqui da casa teve oportunidade de conversar o conceito com a companhia, que a nosso ver continua atual, e devia estar na ordem do dia ... Falamos das muitas funções por um único vencimento.  E podemos começar por comparar com o que se passa nos «Nacionais» - onde é diferente. Por exemplo, o Diretor recebe a remuneração do cargo, mais a de encenador quando o é (há limites para o número que pode fazer), e podemos continuar olhando como os Nacionais  se financiam à custa de  outros, com os que são «apoiados» (em que real percentagem?) pela DGARTES. Como o Jorge Silva Melo sabia equacionar isto! É  só procurar o que nos deixou em memória escrita.


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